sábado, 20 de dezembro de 2014

Ainda não esquecemos a Taxa do Lixo

Após UM ANO, você notou alguma melhoria no que diz respeito ao lixo em São Manuel? Muito provavelmente não, tanto que SEQUER LIXEIRAS EXISTEM NO CENTRO DA CIDADE! Vendo a necessidade disso, fomos às ruas, em mais um protesto diferenciado, com objetivo de chamar a atenção de nossos "governantes", COBRANDO uma atitude com relação a isso. O que estão fazendo com o dinheiro do povo, recolhido por esta taxa absurda? Isso não vai ficar por isso mesmo! Lutaremos até o fim, pelo bem do povo! #ForaTaxaDoLixo!




"Não tem como cobrar caprichos da população se a prefeitura não faz sua parte"; frase do vereador Omar Mattielli de Carvalho, se referindo à falta de lixeiras no Jardim Público, na última sessão ordinária da Câmara (15 de Dezembro de 2014).
ACREDITE SE QUISER!





Mais fotos do nosso último ato contra a taxa do lixo, realizado na última sexta-feira (19 de Dezembro de 2014), onde espalhamos 20 sacos de lixo pelo centro da cidade, com os dizeres: "Tem taxa, mas não tem lixeira!", cobrando e questionando a prefeitura sobre a ausência de lixeiras em São Manuel, apesar de pagarmos os valores absurdos da taxa durante este ano. Contamos mais uma vez com o apoio da população, que logo após a colocação dos sacos, já jogavam seu lixo nos mesmos, reclamando da falta de lugar adequado para o descarte. Esperamos uma reposta de nossa prefeitura sobre esta importante questão! Temos certeza que isso chegará aos olhos deles.


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Por uma São Manuel mais consciente

No dia 20 de novembro nos reunimos no Altar da Pátria e lá foi hasteada uma faixa com a frase "TODO DIA SERÁ CONSCIÊNCIA NEGRA ENQUANTO HOUVER RACISMO", para promover o dia da Consciência Negra, e despertar nas pessoas a lembrança de que o racismo ainda existe na nossa sociedade, e que ele precisa ser combatido de todas as formas.


Roda de conversa "Precisamos falar sobre racismo" no Altar da Pátria, ocorrida no Dia da Consciência Negra.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

CULTURA EM LUTO: São Manuel está fora do Circuito Cultural Paulista

É com enorme pesar que trago a público esta notícia… Sim, São Manuel não faz mais parte do Circuito Cultural Paulista, um programa que dissemina a cultura em suas mais diversas formas de maneira gratuita a vários municípios do interior de São Paulo. Nossa cidade recebia peças de teatro, dança , intervenções e concertos musicais há alguns anos, porém, a partir deste semestre, São Manuel desapareceu de todos calendários, mapas e programações do circuito, de maneira repentina, sem nenhum  tipo de esclarecimento ou informação ao público que sempre acompanhou as apresentações.
Certa feita, com o intuito de saber os motivos pelos quais nossa cidade não aparecia mais entre as contempladas, resolvi entrar em contato com os responsáveis pela organização do programa na ouvidoria da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Enviei a eles um e-mail questionando sobre os motivos, e obtive êxito ao ser respondido.
Antes de dizer os motivos pelos quais a cidade está FORA do circuito, gostaria de salientar que tomei esta atitude perante a falta de informação que tomou as pessoas mais ligadas à cultura no município, além do fato de eu também ser um frequentador dos espetáculos e exigir informações sobre isto.

LEIA A EXPLICAÇÃO DA OUVIDORIA :



Ou seja, nós perdemos o Circuito Cultural Paulista pois a prefeitura tem dificuldades em cumprir com  a contrapartida, que ao meu ver seria o fornecimento dos equipamentos de som, iluminação, disponibilizar um local para a apresentação e dar suporte aos artistas.
Entendo perfeitamente as dificuldades, pois sei da burocracia para conseguir tais verbas, mas realmente foi feito tudo o que era possível para não perdermos essa grande oportunidade de sermos contemplados por um programa que deu tão certo e que tanto enriquecia a pouca cultura que temos em São Manuel?
Somos privados de eventos culturais diversificados, mas, sempre que havia alguma apresentação do circuito, o cineteatro se enchia de pessoas, isto é, quando o evento era divulgado, coisa que era rara há um tempo atrás, que com muita pressão nas redes sociais, começou a ser desenvolvida de forma mais ampla pela diretoria de comunicação. Como exemplo, cito o espetáculo Maria Miss, realizado em junho de 2013, onde uma mobilização foi criada no Facebook após a publicação desta imagem, contando com 131 compartilhamentos e casa cheia:



Portanto, cabe a nós, amantes e sedentos por cultura, LAMENTAR o fato, pois será MUITO DIFÍCIL reaver esta grande oportunidade que a prefeitura deixou passar; estamos sentenciados a nos aventurar nos teatros botucatuenses ou aguardar as raras vezes em que somos agraciados por algum evento cultural.
O circuito deixará saudades, pois belíssimas apresentações passaram por São Manuel, do palco do cineteatro ao mosaico português do jardim, do asfalto, até um gramado com um balão a flutuar… Do circo ao romance, do cangaço à dança flamenca, do monólogo ao violeiro. Com ele pudemos rir, chorar, se distrair, absorver cultura de diversos ramos e segmentos, das mais conceituadas academias às mais populares. Tudo isso ficará na memória de um povo em que considerável parcela aprecia cultura, mas que não tem contato e acesso a ela.
Enfim, vemos que cultura ainda não é prioridade nesta administração, infelizmente.

(Ramón Dias)

terça-feira, 10 de junho de 2014

Pressão popular que funciona!

Considero fantástico o que vem acontecendo em São Manuel...

Não há sensação que descreva, ver a prefeitura tendo de se mexer devido às cobranças da população!

Finalmente, anuncia-se o início das obras da ponte na vila Santa Helena, concomitante à festa junina para comemorar os 500 dias, realizada pelos jovens em parceria com alguns moradores, vizinhos à ponte.

Mesmo essa obra sendo reflexo desta cobrança, a prefeitura não dá o braço a torcer, e quis dar "início" à obra em plena sexta-feira, colocando alguns sacos de areia, um pouco de pedra algumas madeiras, para que, se alguma mídia regional viesse filmar a festa no dia seguinte, visse ali os materiais e aquela faixa fantástica, com aquele selo ridículo de + 1 obra.

E no próprio sábado, dia do arraiá, o prefeito deu as caras, junto de seus fiéis escudeiros, para "acompanhar" o início das obras, onde uma retroescavadeira remexeu um pouco de terra, somente para sair nas fotos, postadas na página da prefeitura, implorando para que todos vissem:

OLHEM SÓ, COMEÇAMOS A OBRA ANTES DA FESTINHA, NÃO PRECISA COBRAR NADA, ESTAMOS TRABALHANDO MUITO PELA PONTE!


Tudo isso, por pura coincidência, exatamente após 500 dias desde que esta veio a cair. Mas é muito engraçado, pois, assim como no aniversário de 1 ano da ponte, a prefeitura divulgou que haviam sido abertos os envelopes para conhecer as empresas da licitação, e agora, na festa junina dos 500 dias, dão início novamente à obra. Sim, novamente, pois antes também divulgaram que a obra se iniciou, e foi colocado apenas um contêiner no local e nada mais mudou.

Apesar de sabermos o que tem por trás disso tudo, é para ficarmos muito felizes, porque afinal de contas, a ponte irá sair, pois acho muito pouco provável que parem a obra novamente, ou que joguem a culpa no tal "boicote".

Isso é prova mais que concreta de que a pressão popular deve SIM existir sempre, pois assim eles se mexem!

Desde que a festa foi divulgada, já mandaram limpar as margens do rio que estavam tomadas por capim, e agora, conseguimos o que tanto reivindicávamos.

E além do mais, foi ótimo ver o pessoal da prefeitura trabalhando em pleno sábado de manhã. Cobrar o que nos é de direito nunca é demais.

A demora exacerbada para a reconstrução desta pequena ponte foi o que desencadeou essas festas, irônicas, mas festas, e vimos que funcionaram muito bem, pois a informação se espalhou pelo estado inteiro através das mídias televisivas e sites de notícia.

Agora é torcer para que não seja necessário realizar novas festas, pelo menos nesta ponte...

E contem com esses jovens na inauguração!

(Ramón Dias)

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Um dia pra ficar na memória dos são-manuelenses!

É inegável: o assunto de toda a cidade é sobre a passeata de sábado, contra a taxa do lixo. São Manuel jamais teria visto algo parecido como aconteceu no sábado, um mix de emoções, geradas pela falta de bom senso e humanismo de nossos governantes.

Apesar de termos levado um cano da TV TEM e da Polícia Militar, fomos pra rua, juntos,  no maior sentimento de cidadania. Estimamos os participantes em 150 pessoas a princípio, mas, depois de analisarmos os vídeos com mais calma, constatamos que havia muito mais do que isso,  em especial, quando a passeata chegou na avenida José Horácio Mellão, onde TODAS as faixas, nos dois sentidos, foram interditadas por aproximadamente 30 minutos.

Neste momento, um dos motoristas não quis colaborar e não aceitou ficar parado por alguns minutos, o que gerou a revolta de algumas pessoas, em especial, de senhores de mais idade, que cruzaram os braços na frente do carro, dizendo que ali ele não passaria, algo que nos surpreendeu, por serem pessoas aparentemente mais "conservadoras".

E assim foi feito, o motorista teve de esperar por mais alguns minutos, até a via ser liberada.

Correto ou não, como aprendemos no local, só seremos vistos quando realmente incomodarmos, afinal, aquelas 200 pessoas estavam ali representando as outras 38 mil que não foram capazes de saírem de suas casas, lutando pelo bem que é de todos os cidadãos de São Manuel, dando a cara pra bater.

Em seguida, a passeata seguiu por um dos lados da avenida, até o primeiro semáforo, onde retornamos em direção ao poli. Neste momento, nos deparamos com os motoristas que ficaram presos no engarrafamento, do outro lado da avenida, e para nossa surpresa, eles não estavam zangados, pelo contrário, estavam buzinando, saindo dos carros e fazendo sinal de positivo para nós, o que nos incentivou a aumentar o tom da voz e gritar mais alto a frase mais repetida durante a noite: JÁ CHEGA, JÁ BASTA, O POVO NÃO QUER TAXA!".

Outra surpresa nos ocorreu no momento que chegamos novamente na esquina do poliesportivo, onde o intuito era descer direto ao Altar da Pátria, na praça da Matriz, como já havia sido combinado.

Porém, grande parte dos presentes decidiu descer a rua Antônio Pascon, em direção à casa do prefeito Marcos Monti!

Ficamos receosos do que poderia acontecer, pois isso não foi cogitado em nenhum momento por parte da organização, mas, como a voz do povo é a voz de Deus, acatamos e fomos todos em direção à grande casa de número 1300.

Ao chegarmos lá, nos deparamos com dois guardas municipais, fazendo a "escolta" da residência, mas foram desnecessários, pois a intenção do povo era somente passar seu recado, que foi muito bem passado através dos gritos, buzinas e assovios.

Depois dali, descemos até a avenida Aldo Marini, em direção ao Altar da Pátria, onde encerramos a passeata, entoando o hino nacional e abrindo a palavra à população.

Em suma, acredito que o saldo da passeata tenha sido positivo, apesar de que o número de pessoas poderia ter sido muito maior, mas, levando em consideração o medo que muitos tem do coronelismo que ainda vivemos, e dos acomodados de plantão, que só reclamam via Facebook, mas nunca aparecem quando é necessário, foi satisfatório, pois os presentes deram conta do recado, representando todos os outros omissos.

É claro que dentro de toda a população soma-se os que realmente não puderam estar presentes por força maior, e também os que não estavam sabendo, apesar da grande divulgação que foi feita através de carro de som, cartazes espalhados pela cidade, Facebook, blog, sites, jornais e rádios (sem rabo preso), e também pelo boca a boca.

E pra acabar, recebemos informações de que alguns funcionários públicos estavam nos espionando de dentro da churrascaria Portal Gaúcho, fotografando de longe.

Faltou coragem pra se aproximarem do povão?

Acredito que o povo saiu feliz depois da passeata, pois ali todos puderam por pra fora todo seu descontentamento, e o melhor, juntos, nos sentimos bem mais fortes.

Agora, cá pra nós, o prefeito DEVE explicações ao povo, não toda aquela conversa furada que já nos foi dada, o povo clama por um papo reto: O QUE VAMOS FAZER COM A TAXA?

Abra espaço pra discussões!

Não há meios alternativos para bancar a coleta do lixo?
Não há como baratear os valores, não há como buscar ajuda dos poderes de âmbito estadual e nacional?

Sinceramente, se NADA for feito, vai dar na cara que realmente a intenção da taxa não é melhorar a coleta. Aí, cada um que tire suas próprias conclusões...

O recado foi dado, e, quem sabe não faremos algo ainda maior...

O povo é quem manda!

(Ramón Dias)

segunda-feira, 10 de março de 2014

Prefeitura... Cega, Surda e Muda!

Por várias vezes, ouvi pessoas de dentro da prefeitura dizerem que esta seria uma gestão participativa, em conjunto com o povo, fazendo parte da nova política...

Passado quase um ano e meio de mandato, ainda estamos a procurar a tal "nova política" e o diálogo; a prefeitura parece estar pouco se importando com as vontades do povo, pois NADA é discutido em conjunto à população, e mesmo quando o povo clama por ser ouvido, ela simplesmente se cala, fingindo não ver e ouvir suas reivindicações.

O mais claro exemplo disso é visto agora com a taxa do lixo (sim, mais uma vez ela é o assunto), onde praticamente 99% da população é contrária a criação desta, ou ao menos pelo modo com que esta será cobrada, e o que vemos da prefeitura em relação a isso? Somente um panfleto mal feito que foi entregue nas casas, aumentando ainda mais a indignação do povo em saber que terá de desembolsar altos valores para a manutenção do aterro, que deve ser caríssima aos cofres públicos, tanto que nunca foi cobrada.

A prefeitura é SURDA, pois parece não ouvir a voz do povo nas ruas, nos eventos, no rádio (menos na deles), nas sessões da câmara; será que teremos de nos mobilizar e ir atrás de um carro de som ou megafone para que nos OUÇAM?

A prefeitura é CEGA, pois parece não ver na mídia regional a indignação e revolta do povo; as faixas e cartazes que deixam na frente de seu prédio (mesmo elas desaparecendo "magicamente" durante a noite); pelas redes sociais, em contato direto com os vereadores, diretores e funcionários públicos, ou, pelo próprio povo que foi às ruas clamando para ser visto e ouvido, mas NADA disso adiantou.

E a prefeitura é MUDA, pois sabemos que todo tipo de reivindicação que povo fez chegou até o prefeito, e infelizmente se calaram, não querem diálogo com o povo, somente querem que paguemos nossos carnês do IPTU com mais uma taxa, pois parece que somente isso importa.

Somente com a presença da TV Tem fomos saber que a cobrança será feita devido a uma queda na arrecadação municipal no valor de R$ 4.000.000,00 devido a mudanças nas leis fiscais, mas QUAIS LEIS FISCAIS são essas?

E se a TV Tem não viesse, como saberíamos dessa informação?

Então é justo que o povo arque com essa dívida? Quanto custa a manutenção do aterro sanitário mensalmente?

Todos estamos ansiosos para saber disso, afinal, não podemos pagar por algo que mal sabemos, e não é uma prefeitura CALADA que fará com que o povo pague também calado.

Quem não deve não teme, o povo exige explicações!

Como um(a) vereador(a) gosta sempre de frisar, esta medida é mais que anti-popular, é DESUMANA, pois muitas pessoas irão pagar muito além do que deveriam mediante esta maneira inadequada e injusta de cobrança.

Mas a luta ainda não acabou, e estamos no aguardo de novas explicações, se é que eles as tem.

(Ramón Dias)

sábado, 8 de março de 2014

Dia das Mulheres, o que comemorar?


Como se comemora o dia das mulheres em uma cidade em que uma mulher foi estuprada por três pessoas e ainda assim, após todo o trauma físico, moral e psicológico, vemos os chamados cidadãos de bem, munidos de todos os seus preconceitos, libertando-os em frases como: "essa daí? com essa roupa?", "pegou carona as quatro da madrugada e ainda queria ser respeitada?", "pediu para ser estuprada?" Repito, como se comemora e o que se comemora? 

Tendemos a culpabilizar a vítima, pois foi morto porque não tinha mais dinheiro para entregar, baleado por que andou na rua a noite, assaltado porque estava com o celular na mão no centro da cidade, violentada por que usou saia curta, agredido porque é gay. Se não fossem as vítimas viveríamos sem crimes. Foi violentada por ser mulher e culpabilizada pelo mesmo motivo, quando, na verdade, deveria ser respeitada por simplesmente existir.

"Se quer ser tratada como uma princesa, proceda como uma", na verdade, proceda como quiser, seja quem quiser ser, pois o respeito é seu por direito. Esqueça! Você merece mais do que um "feliz dia da mulher", um almoço fora e um bom sexo ao anoitecer. Merece uma sociedade que não te oprima por ter nascido com o sexo "frágil", regida por um padrão de beleza monetário e por imposições dos donos da moral e dos bons costumes. Liberte-se! Desamarre-se!

Ao invés de simplesmente levar um café da manhã na cama, respeite-a, como ser humano, como igual. Deixo uma reflexão, dos motivos que me levam a pensar que ainda falta muito para hoje, ser realmente o dia das mulheres.

Gostaria de fazer uma menção honrosa, pois, embora incluídas nas palavras acima, são esquecidas nos discursos direcionados ao dia de hoje: Viva a todas as mulheres trans*, afinal a identidade de gênero é auto-reconhecida e não um destino anatômico! Ninguém tem o menor direito sobre seu corpo e sobre a forma com qual você deve se identificar, isso a todas as mulheres. Sua luta é a luta por uma sociedade mais justa, mais igualitária, mais próxima do mundo que idealizamos em nossos sonhos.

(Anderson Felix)

segunda-feira, 3 de março de 2014

A taxa que não quer calar


Afinal, o que farão com nosso dinheiro, a ser pago na tal "taxa do lixo", imposta pelo prefeito e aceita pela maioria dos vereadores?  

Finalmente foram divulgados argumentos pela cobrança de mais esta taxa, e pasmem, tudo que foi citado já é feito na cidade e com dinheiro do IPTU, e estes são os seguintes: manutenção do aterro sanitário, coleta de lixo e varreção das ruas! 

Ou seja, todo esse rebuliço, com pessoas pagando até R$50,00 mensais pra isso? 

Longe de comparações, mas como o prefeito Flávio Silva CONSTRUIU um aterro sanitário sem cobrar taxas? 

De certo, na última gestão Baroni, o mesmo pode não ter recebido todos os cuidados que lhe eram devidos, mas onerar a população era realmente a melhor e única forma de resolver este problema? 

Esta taxa está muito estranha e cheia de irregularidades, a começar pela Sabesp, que divulgou dados dos clientes para que a cobrança pudesse ser feita através do consumo de água, coisa que também não é correta, visto que, famílias numerosas e de baixa renda consomem mais água do que geram lixo, pois estas economizam e reaproveitam ao máximo os objetos e comida antes de descartar, ou seja, estariam pagando a mais do que deveriam, tornando a taxa injusta para com os menos favorecidos. 

Também dividiram a cidade em regiões, dando descontos aos bairros mais periféricos, sem parâmetro algum, pois também no centro da cidade (um dos locais onde a taxa será cobrada integralmente) há pessoas de baixa renda, e, mais uma vez, tornando a taxa injusta. 

Temos a impressão de estar pagando duas vezes pela mesma coisa, pois estes argumentos não convenceram a população, motivo que serviu ainda mais para a indignação de todos. 

São chegados relatos de que os vereadores que votaram a favor da taxa estão sendo renegados nas ruas, e isso é o mínimo que deveria acontecer, pois eles sabiam que o povo está totalmente contrário a esta. 

Mas ainda há uma luz no fim do túnel, e mesmo sem representantes nos poderes municipais, a população está se mexendo para pelo menos tentar derrubar esta taxa, onde um abaixo assinado está rodando a cidade em busca de assinaturas suficientes para serem entregues ao ministério público, bem como uma passeata que está marcada para a próxima quarta-feira, de cinzas, que sairá do parquinho do poliesportivo às 19h30min e seguirá até a câmara municipal, que estará em sessão; é pedido a todos que se vão vestidos de preto e que levem seus sacos de lixo, que serão deixados nas escadarias da câmara. 

Estaremos na paz, mas fazendo nosso barulho, para que vejam nossa insatisfação. 

Esta é uma luta de toda a população de São Manuel, e só reclamar não adianta, é preciso marcar presença na passeata e assinar o abaixo assinado, pois estas são as armas que temos nas mãos no momento. Somente a população unida poderá derrubá-la, pois é o povo quem realmente manda, e só terá efeito quando todos se derem conta disso, do poder que temos juntos. 

A administração Monti está cavando um buraco com as próprias mãos com a criação desta, pois a própria colocou a população contra si, e está dando motivos para a oposição atacá-la com críticas ferrenhas na próxima eleição. 

Mais uma vez, gostaria de salientar que o grupo que encabeça a passeata e o abaixo assinado NÃO é contra o prefeito Marcos Monti, apenas é contra as injúrias ao qual o povo é submetido, em questão, a taxa do lixo, onde não vemos nada coerente para que esta seja cobrada, pois nenhum benefício extra será agregado à população. 

Gostaríamos que houvesse diálogo, gostaríamos que houvesse a possibilidade de contato entre a população e a prefeitura antes de tomadas de decisão como esta, para adequar a melhor proposta a todos. 

Enfim, vemos que a velha política ainda fala mais alto na terrinha, e devemos continuar na labuta, seguindo nossos direitos como cidadãos, num país livre e democrático. 

O prefeito tem o direito de criar a taxa, e nós o de não concordarmos e lutarmos pelo que considerarmos correto.

No fundo, todas as pessoas de bem, por debaixo do "manto azul e branco", sabem que nossa luta é justa e digna, pois não visamos nada mais que o bem estar da população, até porque nós somos população! 

Somente quem é hipócrita não quer ver: o povo não quer taxas, o povo quer dignidade!

(Ramón Dias)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Quem Somos

O Movimento Pró São Manuel ou somente "Manuelinos", é um movimento popular, horizontal, autônomo, independente e apartidário, mas não antipartidário. A independência do Movimento Pró São Manuel se faz não somente em relação a partidos, mas também a ONGs, instituições religiosas, financeiras etc.

O "Manuelinos" deve ter como perspectiva a mobilização dos jovens e trabalhadores pelo bem comum de São Manuel, propondo soluções, discutindo os problemas da cidade e participando ativamente da vida política do município, e ocupando todos os espaços que são destinados a participação popular.